Tuesday, November 30, 2004

OH, GOD - ARE YOU TALKING TO ME??!! WHAT??!!

Nessa época do ano as festividades natalinas colocam as rodas em movimento.
Entretanto não tem nada a ver dizer que toca um nervo de religiosidade no que tô sentindo.
As vezes basta a influência da decoração luminosa na fachada dos prédios, num efeito hipnótico, para o indivíduo realizar escolha pro rumo da vida: tornar-se santo ou superherói.

Tem gente que pensa, não é questão de escolha sua, voce nasce pronto, santinho da silva. Outros acreditam que no meio do caminho voce saca santidade nas veias e leva alguém pra correr na sua companhia. A missão fica mais nobre se alguém for a Ana Paula.

Segundo um filme que vi, o cara passa o tempo se achando santo, na base da incerteza sofre recaídas, não dando conta do recado, "nunca fui santo". Em volta dele as pessoas não ajudam, insistem "não vai dá certo, voce não é santo".
No final, quando o caldo parece entornado, ele reage e acaba com duas demônias barangas. Fica satisfeito, com a sensação de que o santo havia baixado.

Já salvei vidas. Ideal seria ter a mão milagrosa, que encosta na ferida, ela cicatriza, restaura músculos e tendões. Mão boa, um toque na testa espanta febre, dor de cabeça. Se assim fôsse, colocaria o dedo numa afta que me incomoda há dias.

Visto a carapuça de santo. Superherói demanda superpoderes com efeitos especiais fora do meu alcance.

Monday, November 29, 2004

FULANA FEZ A FESTA

Outro dia calhou, ir a uma festinha. Não era convidado, fui a reboque de senhora da alta.
A patronesse comemorava alguma coisa. Teve até bolo de padaria cor de ameixa com recheio da mesma moeda, coberto de muito glacê branco. Lá pelas tantas, acenderam no topo do bicho tres palitos, pequenos incensos pirotécnicos que faiscavam infantilmente. Mas o garçom lutou pro troço pegar!

O garçom a quem interessava, de pouca valia servia. Uísque aguado e racionado. O que dizer da cerveja? A latinha vinha, molhava a goela do copo chique e desaparecia envergonhada. O rapaz carregava a bandeja, pingando suor em míseros salgadinhos frios.

Na pista de cimento um casal fazia evoluções certeiras ao som do teclado e voz amigos para sempre, na maior altura.
Os presentes na sua maioria passavam dos sessenta. Conversavam aos gritos o que dava na telha, fazendo de conta que o assunto entretia.

A dona da festa escolheu pro regabofe área interna do prédio. Num falso playground espalhou meia dúzia de mesas. Espaço descoberto, noite enluarada, todavia nem todo mundo tava livre de levar água na cabeça. Chuva que nada! Goteira de arcondicionado.

Saturday, November 27, 2004

MORAR A BEIRA MAR

O pescador tá bem ali. O cenário a favor. Será que o mar tá pra peixe? Não cabe a gente dizer, falta experiência da maré da hora.

Nem sempre o fato de morar de frente resolve o saber. Daqui onde se vê tá tudo bem.

Fica sempre a dúvida.O visual de primeira equivale ao pescado de categoria?

Friday, November 26, 2004

A TROPICAL FABÍ

No momento segundo a Fabrícia, ela está no inverno, estação de chuvas por nossas bandas nordestinas. E vai mudar pro verão no estalar dos dedos.
É a força da menina. Do hemisfério norte pro calor do sul, do lado da gente. A Fabí é nossa do sol às cores quentes.

Logo logo, a Fabí tá de volta. Mais tropical do que nunca.
Bem aqui
http://fanjo.blogspot.com

Thursday, November 25, 2004

O SONHO ROMÂNTICO - POST DA FAL

Comigo aconteceu doutra maneira. Tava no exterior, década de 80, nova york, dava pra pagar a brincadeira. Lógico, economizando o máximo, fazendo das tripas o coração, bebia toda hora.
Aí sonhei.

Com uma galeguinha vendedora da Natura. Gente fina. Bonita. Se virava de ônibus pra lá de cá, dacordo com a necessidade, da Penha onde morava pro centro durante o dia, seguindo a noite pra Copacabana estudar teatro. Dócil guerreira corajosa.
Além disso ela me lembrava a mais brasileira das galegas do cinema pornô, Nina Hartley. Nalgumas expressões do rosto angelical.

No sonho rolou muita paz e mão dada. Só.

Wednesday, November 24, 2004

REDAÇÃO ESCOLAR

Dever de casa tinha dessas coisas, deixava pra última hora. De madrugada escrevi a redação de portugues, pra cumprir tabela. Caso a professora me chamasse não ficava de mão abanando.

Depois de tanto tempo a razão de trazer o papo à baila foi a boa impressão que causei na turma, especialmente na gostosona sentada na primeira fila.
Sim, minha redação foi escolhida.
Falei dos grandes clássicos de futebol no Maracanã.

Fazer em cima das coxas dá nisso, botei um verbo errado. Terminando de ler, olhei pra coxuda na minha frente, mandei ver a frase final: "Domingo que vem tem mais!".
De pernas cruzadas ela corrigiu o verbo, em outro parágrafo.

Tuesday, November 23, 2004

GERALDO, ALEXANDRE & OUTROS

Rumores iam e vinham sobre o paradeiro de Geraldo e Alexandre, coisas questionáveis se fôssemos levar em conta a embriaguez das pessoas envolvidas: com cervejas, doces ou sol nas cabeças.
Geraldo passeava com seus cães de guarda sempre na praia, as vezes faziam pausa pra nadar. O ritual de sempre: primeiro os saltitos marotos ultrapassando a marola, em seguida o mergulho sincronizado dos tres, finalmente as braçadas e patadas felizes.
A felicidade continuava em casa, sua esposa arquiteta não parava de fazer obras. Um lar em constante transformação. Esta loura atraente, bem feita, era muito ativa, a noite dançava num conjunto de pagode.
Ela era natural de Brasília, moça simples da zona rural, sofrera guinada psicológica ao mudar-se pro Rio, onde adquirira hábitos sofisticados, mais tarde refinados em Maceió. Em torno dela, Lota como gostava de ser chamada, criou uma vida instigante.

Alexandre não andava bem, mancando ligeiramente. Não era pra menos, afinal duas cirurgias nos joelhos foram feitas por um médico que não gostava de surfista amador da mulher dele.
Mas continuava frequentando a academia do Geraldo. Lá colocava a conversa em dia, principalmente quando predominava seu tema predileto, o show da Hebe.

Durante esses anos em Alagoas, um amigo de Geraldo e Alexandre sempre esteve presente, o atlético Sílvio. O primeiro e único parceiro de vôlei do professor, antes das hérnias virarem pesadelo e o dominó tomar conta. Rapaz de estatura alta, de educação polida, tanto brilhava na arte de receber, como consertar as bolas ruins de Geraldo.
Sílvio em consideração ao companheiro, abandanou o esporte e se concentrou numa atividade com fins lucrativos: ongs e crianças ajudadas pela tv globo. Cheias de esperança e grana as criancinhas precisavam de alguém que lhes ensinasse o caminho das pedras, quer dizer ongs pra investir o dinheiro.

INICIAÇÃO ACADÊMICA

Houve época em que iniciei o que chamava de caminho pra imortalidade. Todo dia escrevia numa folha vadia texto qualquer. Da maneira mais impulsiva, numa falta de respeito com a razão. Não dava pra entender, excetuando certas besteiras.
E se o apartamento pegasse fogo? Me dominava o medo de perder o bem de maior valor: o entulho literário. Depois das cortinas as chamas iam devorar a maçaroca de papel.

Não tinha dúvida, o tesouro de idéias me reservava no futuro o assédio constante da mídia: jornais, revistas e talkshows. E eu gritava: Voces não estão vendo? Olhem as palavras erradas! E a gramática, cadê a gramática? Afinal pra que existem vírgulas?!..Por favor, me deixem em paz!

Um dia joguei tudo no lixo, sem remorso. Ainda hoje lembro dum escrito sobre a oriental caminhando, subindo a Rua Augusta, num doce balanço de calça saintropez no verão paulista.

Friday, November 19, 2004

ASSASSINOS SERIADOS

O filmão na tela grande, popcorn movie, também bebe do mesmo senso, censo: o psicopata personagem tem de sobra dinheiro & tempo.
Com a multiplicação da espécie, principalmente com shows policiais na tv, certos padrões tendem a ocorrer com maior frequência: psicopatas imitam uns aos outros, as vezes alguns cacoetes, senão cópias literais ajudadas pela intensa correspondência entre eles mantida por vivos emails. Quando um dos criminosos já é falecido sua biografia bestseller é essencial ao monstro cara-metade, alma gêmea como preferirem.

Há quem diga que o desejo de fama & fortuna do psicopata vem de criança, coisa de carreira promissora.
Se os psicopatas vivem nababescamente com alguma misteriosa fonte de renda, eles perseguem apenas o sucesso e desistem de matar pessoas como um meio aceitável pra sobreviver à falta de emprego.

Partindo da premissa do psicopata podre de rico, não lhe resta mais nada a não ser desprezar a energia eletrica, estar a vida toda cercado de milhares de velas acesas, fazer taichichuan pelado, raspar a cabeça no psicostyle do Roberto Carlos, nada do retardado Ronaldo, encher as paredes da casa com recortes, fotos e pra leitura amena fichários e álbuns com idêntico assunto de interesse, assassinatos.


Wednesday, November 17, 2004

compras

Mamãe acreditava em economizar, a palavra chave era aproveitar. Pura economia de guerra: racionamentos, esgotar as possibilidades do produto. Extrema cautela na aplicação de recursos para aquisição de bens duráveis a vida toda, exemplo roupas pra sair.

Assim na infância, boa parte da adolescência todas minhas roupas eram numerações maiores, inclusive os sapatos.Vivia sob a ameaça de crescer, crescer sem fim num projeto diabólico.
Pelas roupas folgadas que usava, se vingassem as estimativas de crescimento, hoje seria recusado por times de basquete exigentes, devido ao exagero da altura e largura.

Entrei numa escola descolada, antenada, as meninas mais bonitas do Rio no seu corpo discente, a maioria esmagadora pra contrapor meia dúzia de garotos. Todos se vestiam na última moda, tendência, grife e eu aquela aberração.

Quando no futuro que não sei precisar, derradeiros momentos no colégio, logo após (quem sabe?) consegui botar a mão numa verba (melhoria na mesada? ...) e comprar roupas em Ipanema, nas butiques de ponta, radicais, vestimentas unisex, em sintonia direta com Londres e outras praças onde andróginos escandalizavam - dei com os burros n'água.
A demanda reprimida por novidade, me fez adquirir peças de vestuário totalmente impróprias. Primeiro foi na lojinha Frágil, preferida da Sonia Braga, na ocasião apenas doida riponga que trabalhava em Vila Sésamo, programa infantil na tv sem o menor erotismo. Calça de tecido fino, com estamparia tropical, aves coloridas emplumadas pareciam levantar vôo, toda vez que fazia prova diante do espelho. Usei duas vezes no carnaval, constrangido.
O segundo item, também objeto de butique vip foi uma camisa (blusa) de mangas curtas bufantes, na cor amarela. Essa não havia cristo, febre consumista, atitude constestatória, crise de sexualidade que me fizesse usar.

Monday, November 15, 2004

VIAGENS

A vida tem dessas coisas, fases sem saída, outras em trânsito; entre estados d'alma, geo-políticos, fronteiras federais.
São períodos pra considerar o transporte mais em conta. A viagem de ônibus é a pedida.

Naquele dia antes de embarcar à noite, fui negligente com a alimentação nutriente. Na primeira parada da jornada rodoviária, quis compensar o mal consumido, ingerindo litro de leite na vez do curto espaço de tempo.
Quando voltei ao assento do veículo senti o desconforto do estômago intuspectivo.
Na primeira instância cheguei a pensar em dor de barriga clássica, aquela que é encarada na parceria particular privada, na companhia de leitura amena, de preferência na própria casa. Nada a ver com o constipado interior dum ônibus interestadual.
Depois de negociar a própria dúvida, resolvi buscar atalho pro alívio, ao tentar fazer xixi no banheiro do veículo.
Sim porque naquele trecho da viagem noturna não faltavam curvas e escuridão no trecho de subida na estrada.
No restrito recinto do reservado em momento algum acertei a mira do buraco específico, em vez disso ricocheteava o corpo vulnerável, ao sabor das manobras radicais causadas pela alta velocidade.

Saturday, November 13, 2004

condomínio

A vida em condomínio, edifício na orla, é esquisita. Quando muito as pessoas mal se conhecem e no mínimo não suportam o cheiro que vizinhos empolados deixam no elevador, sem considerar a safra do perfume frances.

Não sei por que, talvez por desvio de conduta psicológica, sempre mostrei preferência por cadeirudas, bundudas se a precisão for requisito sem pejo. E no ir e vir de apartamento pra elevador torço pra ser premiado com a melhor das carnes do apartamento ao lado.

Friday, November 12, 2004

ANJOS

Acredito em anjos da mesma forma quando na minha vida no Rio olhava o céu de abril. Naquele mes o céu era diferente, outro azul., o branco mais branco das nuvens e o sol na medida certa, na luz e no calor. Na praia, num dia bonito de abril, ninguém ousava discordar, todo o quadro era uma resposta, não às orações, mas à presença de espírito de quem percebesse e sentisse. Ali não estávamos sozinhos.

Os anjos estão entre nós, tanto quanto os aliens. Não necessariamente com objetivos definidos, de prejudicar ou salvar. Eles interagem, participam e nos atingem de forma diferenciada, especial. Podem ser estranhos, freaks, nerds, modelos, atletas ou tão comuns que passam invisíveis.
Outra atuação dos anjos é quando pegam carona em um de nós, levemente, relaxadamente do jeitão brincalhão. Possuídos damos conta de recado interessante pra alguém e talvez no futuro a gente venha a ouvir em agradecimento: "Voce foi um anjo!".
Eu, logo eu cheio de impedimentos fui acusado por uma pessoa de lhe ter salvo a vida. Cheguei a pensar no resultado adverso, o estrago por falar horas a fio a seu lado, na verdade meu único feito. Explicação plausível: coisa de anjo.
É natural. Mães, crianças, namoradas, mulheres lindíssimas podem ser quinze minutos de anjo. Ou viverem a experiência por considerável espaço de tempo. O conceito tem interpretação elástica.

Um documentário legal, produzido nos states em1994, dirigido por Ken Short e narrado pela doce voz da atriz Debra Winger: In Search of Angels. Um programa agradável pra ser visto. Tem abordagem diplomática e jornalística no tratamento do assunto. Nada chato, ao contrário, independente da praia de cada um deixa saldo de boas vibrações.
Locadoras das antigas talvez ainda tenham a fita.

Thursday, November 11, 2004

HTTP://WWW.FOTOLOG.NET/LILINANDO

O melhor flog do momento. Produzido, dirigido e estrelado por um casal jovem, bonito, simpático, carismático: Livia Campos & Fernando Correa, ou Lili & Nando. Dois fantásticos seres humanos, generosos e sociáveis, carregados de magnetismo para atrair muitos amigos & fãs.

Só a foto em que a dupla está diante duma mesa de restaurante, repleta dos mais apetitosos exemplos que a nossa culinária possa oferecer - vale a visita.

Agora vamos ao destaque: Lili. A garota que transpira beleza e sensualidade genuinamente brasileiras. Estão nela todos os componentes genéticos da mulher ideal: a brasileira. Sua morenice, os cabelos cacheados, os traços finos e harmoniosos do rosto, o corpo de curvas sinuosas - todos os elementos celebrados em prosa e verso na cultura nacional ao longo dos tempos.

Parabéns ao casal e a todos os demais atores e coadjuvantes responsáveis pelo sucesso do flog!

Nada como a crítica isenta e imparcial.

Wednesday, November 10, 2004

BETWEEN THE DEVIL AND THE DEEP BLUE SEA

Realmente não sei exato o título do filme em portugues, se me lembro alguma coisa é proximo da tradução literal. É uma co-produção européia modesta, rodada na baía de Hong Kong, ator conhecido só o Stephen Rea. Fui no imdb, google e nytimes, buscando arquivos e resenhas pra ilustrar minha memória. O matérial disponível é escasso, a não ser que voce entenda polones, sueco, holandes...
O que me despertou o súbito interesse? Um post da querida Fal (http://dropsdafal.blogbrasil.com) que trouxe um toque sobre a importância dos momentos ordinários do dia a dia, no bom de viver.
Num encadeamento de referências acabei descobrindo que esse é um dos melhores filmes que já vi, uma pequena jóia.

Sinopse// Duas pessoas bem diferentes se tornam amigas e parceiras. Nikos (Stephen Rea) é um operador de rádio trabalhando num cargueiro grego quando se vê encalhado em Hong Kong, depois que a firma proprietária do navio de repente quebra. Nikos já deprimido por problemas pessoais anteriores, cansado, sem perspectivas, se vicia em ópio.
Li (Ling Chu) é uma garota chinesa de dez anos, separada dos pais, cuidando do irmão recém-nascido, vive num Sampan e sobrevive limpando navios e esvaziando lixeiras. Seu otimismo juvenil e determinação em conseguir meios de sua embarcação/moradia navegar ao reencontro da família perdida, transformam a vida do desencantado marujo.


MES DE ANIVERSÁRIO

É quase uma rotina. Todo ano talvez num efeito cumulativo, vou baixando a guarda no transcorrer dos meses. Relaxado e indulgente no consumo de substâncias químicas postas à mesa do indivíduo saudável.
Não raro no mes de novembro sou presa fácil de germes, bactérias ou outros oportunistas invasores de corpos. Fico derrubado durante poucos dias.

As vezes caio na tentação de eleger um culpado, tipo o amendoim vendido torrado sem casca, na praia, em embalagem sem rótulo, prazo de validade e selo da vigilancia sanitária.
Mas isso é pura especulação.

Wednesday, November 03, 2004

WHAT A HELL IS THAT THING???

Numa segunda língua voce é o que me traduz?
Deixa pra lá escritos em outras pairagens enquanto aqui estou a ver.

NOTAS DOSTOIEVSKIANAS DO SUBTERRÂNEO
"Sou um homem doente...Sou um homem despeitado.
Sou um homem desagradável."
Pra finalizar nas palavras do mesmo autor
"nem sequer consegui tornar-me um inseto".
(com agradecimentos pra Marilene Felinto, Caros Amigos)

BOTAFOGO & METEOROLOGIA
Tratando do que pode acontecer, julgando pelas aparências e informações via satélite fora de órbita, vulnerável aos caprichos do tempo, quando voce espera nada tão pior - o material de terceira acaba revelando a previsível ressaca da segundona.