Wednesday, May 31, 2006

MUSICA SIMPLES DO TEMPO COMPACTO

Naquele o duplo tambem era barato. Hoje o single mostrou na prática que o download pago na internet vai pras paradas. O mercado diz Não disse? que o compacto simples nunca deixou de ser querido, mesmo sem capa e documento, o som preferido guardado pra se ouvir mais vezes.
"Gnarls Barkley (pronuncia-se 'náls barclei') é o autor de Crazy, canção que mudou parametros ao se tornar a primeira musica vendida apenas por download a chegar ao primeiro lugar da parada britanica de singles, competindo com os cds 'fisicos'. Isso ocorreu no final de março."
Elmore John Leonard Jr., 80 anos, autor de novelas e de roteiros para o cinema: "Fazer um filme não é algo sério. Fazer um filme é fazer entretenimento. Não sou um autor sério. Sou um autor de dialogos."
Hoje, 31 de maio, nove anos que minha mãe se foi, no auge da dor.

Tuesday, May 30, 2006

JÁ FUI INVISÍVEL

Essa coisa invisível vem da lógica de sentir que não sou, aí quando chega o momento dalguma coisa acontecer dá um branco, o invisivel.
Exemplo: Eu garoto dentro dum onibus resolvo não me deixar visivel ao ver alguem que me conhece bem. E sou bem sucedido, fico transparente dando lugar visivel apenas a outro passageiro, do lado de mim.
No seculo passado minha energia me transformava mutante. Exemplo: Possuí extrema riqueza de hora pra outra e naquele instante auto estima sólida deixava fluir confiança. Aconteceu depois de festinha adolescente num clube do alto Leblon.
Mesmo com o pensamento voltado pra dissolvencia, de quem estou pra não sou, não acompanho os estágios de Kevin Bacon (coisa de filme, a invisibilidade cientifica do personagem desaparecendo a anatomia aos poucos pra depois reinar traquinagens).

Sunday, May 28, 2006

EDWARD GOREY 1925-2000

Trechos do obituário do nytimes:
"Edward Gorey, the artist and the author who was a grand master of the comic macabre and delighted generations of readers with his spidery drawings and stories of hapless children, swooning maidens, throbblefooted specters, theatening topiary and weird, mysteries events on eerie Victorian landscapes, died on Saturday...
..Edmund Wilson, the first of many critics to extol Mr. Gorey's work, described his world as 'poisonous and poetic'. It was that as much more: witty, woeful, devious and delirous to the point of obsession...
..The books could be bizarre in the extreme. His alphabet books chronicle the mishaps of unfortunates deceived by fate. 'The Gashlycrumb Tinies' begins with 'A is for Amy who fell down the stairs' (a ghostly child plummeting headlong to her doom) and ends with 'Z is for Zillah who drank too much gin.' The stories of peril are frightful, but with a strong sense fo mockery..
..A covey of cats shared his life and, in Gorey fashion, had free run of the furniture. The number varied from five to six. If a stray showed up at his door, he would immediately welcome in.. Mr Gorey remembered the time that the cats were on a couch and suddenly 'everyone turned', eys opening wide, as if someone, or something, unseen had entered the room...
..Once he was asked he wrote so much about murder and other forms of violence, Mr Gorey answered 'Well, I don't know. I guess I'm interested in real life. "

60's/70's - THE TWILIGHT ZONE

Também pode ser considerada memória afetiva cachorro quente GENIAL (a grife) comprado na carrocinha ao lado da estátua do Belini no portal do Maracanã?
Pão e salsicha sem mais nada, tão gostosos quanto os que comi nas esquinas novaiorquinas em outra década.

Tuesday, May 23, 2006

ÓRGÃOS DOADORES

Meus orgaos merecem na dissociação homenagem intrinsica, por quanto aflijo seus bens.
Orgaos vilipendiados que não se doam abusados do desterro que são vitimas.
Penso na despedida dos orgãos em lápides separadas, o legado do fígado por exemplo:
"Vodka barata por quê?"

Sunday, May 21, 2006

QUANDO PENSAR EM PRESENTE, PRESENTEIE A FAL EM LIVRO

O livro chegou muito bem de viagem, impecável na bagagem dedicatoria dadivosa:
" Nelson, querido, receba os beijos e carinhos da Meg, e os meus também"
A Fal escreve sobre a vida simples da gente, essa cousa cheia de nomes, rumos, tentações, ambições, sonhos, ilusões desarrumadas.
Comecei a ler pouco a pouco o livro O NOME DA COUSA, pra não acabar logo.
Meg e Fal, Fal e Meg: beijos e carinhos de agradecimentos.

Saturday, May 20, 2006

PESSOAS BRIGAM A TROCO DE BANANAS E POR TROCO DE BANANAS QUANDO PREFEREM REAIS DINHEIROS

Até onde vai a preferencia do bom senso? Entre 2 motoristas quem vai dar a RÉ menor ou RÉ maior em desafinadas manobras?
As testemunhas deram razão sem sofismas a 1. O outro vociferou impreterido.

Friday, May 19, 2006

CÂNTARO MUITO BOJUDO E DE BOCA LARGA DONDE VEIO A CHUVA

São 5 dias cinza, tempo encoberto por nuvens aguadoras, isso em maceió que presta só em sol píncaro.
Donde me resolvi indo e revindo na chuva os ossos molhados em transportes condicionados no ar frio, algo me disse a sina é companheira.
Engelhado vivo na semana, mar que não tem nada a ver com humores do tempo, reverencio nas cores pálidas.

Thursday, May 18, 2006

DIAS DE CONDOR, 3 NA CONTA DO FILME

Blog morto desalmado, reativado já nesse segundo e cadê o ânimo de quem escreve?, Rose tem razão.
Morto o escritor, ficou sobras de filmes, quando vi no cinema.
Hoje, passados 30 anos mais, na tv paga passou esse thriller. Sydney Pollack dirigiu o que foi escrito por James Grady, autor do livro e outros co-roteiristas. Pré celular e pré internet bem significativo, o filme resiste ao tempo e descarta o passado no que bem feito se sai.
Robert Redford no seu personagem lê livros e outras leituras secundarias pra deleite de relatorios pra CIA. De repente o que era burocrático entorna terrorismo e crime de Estado praticados do mesmo estado que deu cria a cia.
Além de Redford em alguns bons momentos, foi bom relembrar Cliff Robertson e Max Von Sydow nos desempenhos de seus personagens. E mais a beleza atriz impecável de Faye Dunaway.
Three Days of the Condor (75) - "His Cia code name is Condor. In the next seventy-two hours almost everyone he trusts will try to kill him". Excetuando o nome de guerra, o resto não condiz .
O filme vale o quanto entrete por simples competencia.

Saturday, May 13, 2006

LA COMUNIDAD (2000)

A Comunidade passou no telecine cult, não sei se existe disponivel nas locadoras. Foi um barato ver Carmen Maura dar um show de atriz, mulher, energia.
Comunidade lembra mais citada no carnaval. Que a globo vulgarizou nos direitos comerciais de transmissão dos desfiles das top escolas cariocas de samba show.
No filme do Álex de la Iglesia, escrito em parceria com Jorge Guerricaechevarria, a doideira espanhola no cinema tem seis graus de aproximação com a qualidade diferenciada do cinema europeu.
No Rio vendido por exemplo, comunidades da Rocinha, Alemão, Padre Miguel funcionam com propositos do bem estar em jogo que une simples pra viver a motivação da solidariedade mutua.
No filme a agenda publicitaria diz mais "Una agente immobiliaria con suerte...Un cadáver descompuesto...Una comunidad de vecinos codiciosos...300 millones escondidos de bajo de una baldosa...Algo huele a podrido en esta casa."
É caro dizer que o barato foi caso? É por aí. Tanto que em Port Livingstone chamou-se "Common wealth", o filme.
O filme pura curtição elogiavel não precisa ser o que fã viajou: "collisions between Matrix, Rosemary's baby, Clerks and in a way may be Run Lola, Run".
Nas sequencias finais a perseguição ao dinheiro da mala faz referencia ao cinema mudo, clássico, autor do suspense.

Wednesday, May 10, 2006

MINHA TESE DE MESTRADO: A ZONA EM QUE VIVEMOS DO ERA DITO AO POPULAR, NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA

A Zona faz referência à histórica e popular zona de meretrício que infelizmente nos dias de hoje está ausente das grandes e pequenas cidades, ao que me consta.
No Rio houve a Zona do Mangue, extremamente identificada com a cultura local e nacional, não me arrisco dizer internacional porque o turismo sexual daqueles tempos nada longevos era incipiente.
Por que o Sofá nessa conjuntura? Na Zona demográfica, apenas ícone pra encontros e desencontros a partir de escolhas e atrações à primeira vista. Isso na zona social da putaria.
O Sofá de Zona no puteiro propriamente dito, passa a ser local e assento de clientes e garotas mulheres meninas de merecida consideração (DASPU que nos proteja). Ali, no levanta e vai saciar a sede do sexo, vem e volta quem deu conta de algum recado, pra se fazer negocio com quem ta a fim.
Noutro segmento geográfico, pra dar à tese status, no coração de Manhattan havia Zona de todo sexo, excluída por interesse de mercado assim como o Mangue carioca que tanto fez zona pra Vinicius perdeu todo charme.

Sunday, May 07, 2006

AINDA VOU VOLTAR A ESSE ASSUNTO

Mente confusa de sintomas, hormonios certos em momentos errados, atordoados diante das circunstancias.
Quimicas vitais carregam mensagens entre celulas do cerebro, insumo permitindo celulas estrategicas levarem um papo.
Quando a coisa desanda, no dia a dia cerebral, mensagens felizes e madorrentas causam especie de disputa.
O homem evoluiu pra idade da pedra, bastava correr atras do lucro, caçar e pescar, eventualmente usar um bastão de beisebol pra afastar a concorrencia ou ameaçar o predador antes de sair correndo. Tempos felizes. Hoje em dia, a quimica do corpo não mudou a programação pra reagir às novas necessidades e ameaças, o que traz interferencia nos neuronios ao sabor da lua deles.

Wednesday, May 03, 2006

CHORAR O LEITE DERRAMADO

Sempre achei ótima a expressão leite derramado no fogão causar consternação*. Deve ser esse o prejuizo prático. O prejuizo simbólico ainda tem que encarar lagrimas e leite na limpeza do fogão.

*A hora em que ele expirava, hora de consternação e alaridos para todo um povo, era a única, talvez, em que pelos espiritos fuzilavam alguns relâmpagos de dúvidas sobre a justiça e a misericordia do Ente Supremo" (Antonio Feliciano de Castilho, O Presbiterio da Montanha)