VIAGENS
A vida tem dessas coisas, fases sem saída, outras em trânsito; entre estados d'alma, geo-políticos, fronteiras federais.
São períodos pra considerar o transporte mais em conta. A viagem de ônibus é a pedida.
Naquele dia antes de embarcar à noite, fui negligente com a alimentação nutriente. Na primeira parada da jornada rodoviária, quis compensar o mal consumido, ingerindo litro de leite na vez do curto espaço de tempo.
Quando voltei ao assento do veículo senti o desconforto do estômago intuspectivo.
Na primeira instância cheguei a pensar em dor de barriga clássica, aquela que é encarada na parceria particular privada, na companhia de leitura amena, de preferência na própria casa. Nada a ver com o constipado interior dum ônibus interestadual.
Depois de negociar a própria dúvida, resolvi buscar atalho pro alívio, ao tentar fazer xixi no banheiro do veículo.
Sim porque naquele trecho da viagem noturna não faltavam curvas e escuridão no trecho de subida na estrada.
No restrito recinto do reservado em momento algum acertei a mira do buraco específico, em vez disso ricocheteava o corpo vulnerável, ao sabor das manobras radicais causadas pela alta velocidade.
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