C O P A C A B A N A
Ainda não foi feita a grande obra sobre o bairro, proporcional à escala humana de celebridades anônimas, entre seus habitantes, moradores, filhos, amantes, simpatizantes ou apátridas.
Quando ou enquanto morador de Copacabana, flertava outro distrito (é assim que se fala?), neighborhood internacional, Ipanema bandalarga de notáveis nos desfiles em bloco de carnaval.
Pós similação bairrista carioca dos neurônios, fiquei resolvido, habitar neste e preservar aquele como depositário fiel de lembranças, afetos e fantasias. Gosto do Leblon também, daí a meada se perder, na procura de ser sóbrio. E o Leme? Totalmente idílico (mítico? O que tou dizendo?), Copacabana nos genes, no meu querer.
A partir da experiência ipanemense, minha terra indígena, ali marcando território como animal mijante, saindo do cinema da calçada Pirajá da Paz, reinterpretei o hamlet do Polanski, porque estava em altos espíritos.
Como ia dizendo, ipanemense, senti nas entranhas o amor latindo por Copacabana.
Da Prado Jr à Rainha Elizabeth. Me perdoem Nelson Rodrigues, Ruy Castro, Fontoura, Ângela, Branquinho, Fausto, Natan, Regina, Mr. Eter, Maria, Míriam Impérios dos Sentidos Fonteneli...
não sei o que estou citando.
Dagora em diante, vou contar o que der na telha em capítulos, sobre Copacabana.
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