Friday, January 19, 2007

A DONA DA PENSÃO SE AMARRAVA NUM ÓLEO

O inquilino, morador, hóspede já antecipava o dia do mes que entrar no quarto era suplício, o cheiro de oleo impregnava a madeira, o ar e fazia a mão escorregar em qualquer armário, porta, gaveta só de olhar. O cheiro lhe tirava o sono e fazia pensar em produtos toxicos ( com que dinheirio ia buscar tratamento?..atazanava a idéia..) Cura, fosse qual fosse vivia desesperançado.
Mas sonhava em não ser submetido ao oleo devastador que a dona da pensão aplicava nas madeiras na melhor das intenções de ver o canto daquele moço com brilho e cheiro de melhores dias.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Nelsinho querido, viajo (literalmenet) em teus textos maravilhosos. São deliciosos e dá até pra imaginar cada situação...
Bom demais!

E mundão, heim?
Bom demais te ver, abraçar forte, beijar e o melhor: teu sorriso lindo! Nada disto tem prêço.

Muito amor, muito amor..

Friday, 19 January, 2007  

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