Friday, October 13, 2006

QUANDO O SONHO NÃO É SOMBRA DO QUE ERA

Minha apreensão não sei justificavel, meus sonhos tão ficando sem graça e necessito deles pra dormir na noite que passa. Nessas alturas até que um pesadelo de peso caía bem. Pesadelo meia-bomba também é perda de sonho. Há quem precise do sonho pra continuar vivendo, um objetivo a ser alcançado - eu preciso do sonho com mínimo de linguagem pra continuar dormindo.
Outro dia acordei ressacado do sonho mal resolvido, nele a bruxa maior não gozava qualquer estatura e parecia me incomodar sem maiores arroubos ou então o mau agouro era difuso que se confundia com veículos urbanos, destinos indesejados e passageiros inconvenientes. O gosto na boca era aquilo não de hoje, noite passada, cada vez mais só, quando muito a companhia maledicente de quem me quer longe ou coisa que valha, lugares e caminhos inexpressivos com luz fraca amarelada, algum desconforto pra enxergar e locomover.

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