LOSES IT ALL

Quando vi na década que lhe diz respeito, disse comigo tem a ver o que sou, do filme The Gambler. Outro alguém disse e referendo porque me indentifico nas referencias e foco no período "the 70s the golden age of American Cinema".
Sempre me senti a metáfora do filme proposta, apostar o capital maior, a vida que lhe insiste presente. Apostar minha continuidade, destino, fazer apostas impossíveis. E perder tudo.

James Toback escreveu o roteiro sobre a mente do apostador na pele do personagem vivido por James Caan, um cara bem nascido, boa pinta e bem posicionado na ribalta social, respeitado e carismático professor de ingles no mundo acadêmico. Por que jogar e assumir a magnitude do risco na aposta? Por pura emoção.
Há quem diga, foi o melhor momento da carreira de James Caan enquanto vivia o vício da cocaína.
Pra dar força ao elenco Paul Sorvino com os cabelos a flor do cocuruto e James Woods talvez dividindo o mesmo entusiasmo pelo vício homônimo do astro principal, numa aparição curta e marcante dum bancário em ascensão. E Lauren Hutton, a namorada do apostador, atriz modelo top famosa, bela e sexy com predicados naturais.

"the film is to gambling what 'Days of wine and Roses' (1962) and 'The Lost Weekend' (1945) are to alcohol."
Quando em Days (dirigido por Blake Edwards, estrelado por Jack Lemmon e Lee Remick), a personagem de Lee fala sobre outros homens na sua vida, ela resume a mensagem do filme, a excelencia do amor na nossa existencia, apesar dos pesares que conspiram contra,
"I never gave anything out of myself to them...love is the only thing that stops you from being lonely, and I didn't have that."
E quanto a Lost (dirigido por Billy Wilder, estrelado por Ray Milland e Jane Wyman), o personagem de Ray está sempre numa viagem de reconhecimento,
"Most men led lives of quiet desperation. I can't take quiet desperation."