Friday, December 30, 2005

O QUE ACONTECE COM O RELACIONAMENTO DEPOIS QUE DEIXA DE SER RELACIONAMENTO?

Não é tema de redação. É uma indagação filosófica como se me perguntasse 'Existe vida após a morte?' Ou 'O suicídio liberta?' Ainda no suicídio, será que depois , por um fundamento religioso no além, continuaria aturando o que certas pessoas dizem e fazem, a condição de saco cheio ao infinito?, e será que pós suicídio o Botafogo continuará contratando mal ao infinito?
Volto ao tema filosófico do Relacionamento.
Nós nos conhecemos, foi se tornando agradável, depois prazeroso até o momento que ficou claro: sexo não era a última fronteira. Como a trama de Star Trek, as jornadas nas estrelas presumen-se que cheguem até a última fronteira (talvez com o sentido do mexicano e seu sonho de ganhar dinheiro nos EUA. E no sentido inverso, criminoso americano fugindo da Justiça e buscando no México uma praia que não lembre prisão).
Bem, eu e ela encerramos amigavelmente qualquer possibilidade algum dia tudo se transformasse em paixão neurótica e conjunção carnal. Terminamos o nada que havia se instalado nas nossas vidas e a partir do nada fora, partimos pro faz de conta que um conhecesse o outro.
Nossos encontros posteriores fortuitos e aleatórios não se tornaram amigáveis, ao contrário, sempre carregados de rejeição, irritação, animosidade.
Ainda tentei me convencer que era um capricho dela, coisa de senhora mimada. Um jogo de poder. Em que eu cumpria um papel, a parte fraca, derrotada, agindo politicamente correto, tentando ser simpático, atirando cortesias e elogios e recebendo em troca má vontade.
No primeiro confronto que tivemos pra esclarecer o entendimento desencontrado, ela negou a autoria, nem sequer apelou pra legítima defesa do meu caráter obnóxio, apenas me disse "- Voce está imaginando coisas, pela intensidade do que passamos, tá muito recente" (como se eu continuasse necessitado do nada pra existir).
Outros momentos se passaram, as situações se repetindo, minha impaciência crescendo.

Não consigo agora continuar naquele papel previsível anterior, sem que me irrite com o comportamento dela, suas interferências de quando em vez.
Nós 2 nos irritamos mutuamente.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Que confuso esse relacionamento. Se gosta dela procure ver a causa da irritação. E pergunte a ela também.
Que nó!

Saturday, 31 December, 2005  

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