Wednesday, October 19, 2005

RED SERPENT

Tava de bobeira como bem serve o tele espectador do tele cine action, vendo o filme russo-norteamericano insidioso 'serpente vermelha' se aqui chamasse 'cobra vermelha' na certa atrairia moviegoers intencionados na libido. O título não interessa, nem sei qual foi o lançado nas nossas teles. Apenas registro que a produção da Kremlin Films me fez imaginar a parceria Godard/Seinfeld apropriada pro produto que tava assistindo. Eles diretores da obra no sentido dos irmãos Cohen.
No enredo o empresário exportador Michael Paré, o personagem desse ator bezão, tem a filha sequestrada na Russia pra fins duma quadrilha convece-lo a traficar drogas dissimuladas entre a mercadoria negociada dele um homem de empreitada fodão. Eis que o chefe da quadrilha é o Roy Scheider (sempre encontro grafia diferente pro sobrenome), não o ator, o personagem diabólico bandido de 7 rublos escondidos na manga. Que fique bem claro o Roy é traficante na Russia, mas continua tão americano quanto o famoso Tubarão, o filme. Coisas de quadrilhas internacionais.
Com o andar da carruagem ou qualquer carro utilitário russo, o empresário se associa a um ex-kgb desde criancinha pra libertar a filha. Só não continuou kgb porque o Roy sacaneou a familha dele matando mulher e filha mandando o seguinte recado: kgb honesto é kgb morto (pelo menos ele escapou o agente, sem mulher nem filha convenhamos a tragédia braba que ele não esquece assistindo video caseiro dos momentos ainda eram bem felizes).
No cast do filme vários nomes predominados de consoantes, como manda o figurino do leste europeu. Entre as personagens não faltaram Popov e Gurov pra dar verossemelhança a quem esteja se passando por russo falando ingles com sotaque forçado.
Na falta de sentido e os clichês que não dizem nada pra trama e a criança sequestrada que não estava nem aí, e consegue calma e iniciativa pra tentar se libertar das cordas do cativeiro. Das implicações políticas ideológicas incoerentes do american way of life de quem entra no mercado globalizado, num projeto econômico neoliberal que não respeita a família de ninguém. A hipótese ficcional de Seinfeld e Godard unidos na sétima arte até que seria um Sétimo Selo (não entendi patavinas) plausível.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Coooomoooooooo????????Não entendeu o Sétimo Selo?????????????????Vou ver se alugo e quanto acabarem as aulas vou exprikar tudo e mando uma apostila.

Beijos

Friday, 21 October, 2005  

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