Tuesday, October 18, 2005

ESSES MÉDICOS SABEM COMEMORAR

Fui num jantar na semana que se homenageia o médico. A Santa Casa de Misericórdia de Maceió todo ano celebra ilustres da profissão por tempo de relevante serviço prestado à instituição ou passagem marcante naquele hospital, registrada na história do bem sucedido currículo profissional. Seis figuras de setenta pra cima receberam troféus. Um mais pra cima do que os outros, já falecido as filhas agradeceram a homenagem.
Na deixa do jantar, sou um prato cheio pra emoções, daí a desculpa esfarrapada pra explicar o suor na camisa, chorei nas axilas, fato constrangedor. Devido a baixa temperatura do ambiente refrigerado, no primeiro momento poderia se constituir desafio à medicina festeira.

Bebi uísque, em detrimento do vinho, refrigerante e água. Assim parcialmente biritado, molhado na camisa resfriada, parti pro jantar. Comi salada com trechos de manga, tomates, salad dressing pequena colherada por cima dos tomates, mais alguma coisa que não lembro, e os pratos quentes, couve-flor, palmito, dum jeito legal gostoso e naco de filé minhon. Depois provei os doces: pudim, torta de quiwi, morango e algo mais.
Entre assim assim, antes e pós jantar fui na Ivanelza trocar beijinhos e carinhos. Ela esposa dum diretor médico do barraco que patrocinava o evento. Chamei a Ivanelza de maravilhosa, ela retrucou de meu lindinho. Trocamos papos rápidos.
Na saída cochichei no ouvido da irmã da médica preferida:
- Tava namorando a mulher do Davi... (nada disso nem pensar, apenas jeito de falar, brincadeira de quem se conhece).

Atualizando
É isso aí Rose, na noite seguinte dentro da identidade múltipla confirmada estive na jubilação de 6 dúzia de médicos: "Tornava o filho pródigo à paterna
Casa, e não via em nada a antiga e terna
Jubilação da instante cotovia."
(Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira)
Essa festa foi sob o auspício da Sociedade Alagoana de Medicina cuja atual diretoria estava se despedindo. O destaque da noite: música ao vivo de qualidade com dupla instrumental afinada.
Não houve jantar, apenas tradicionais salgados fritos e um pratinho humilde com pequena porção de arroz acompanhado de colherada de estrogonofe de frango (tava bom, Raquel).

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

O que vc tem a ver com médicos comemorando datas? Pra mim Nelson Porto é um personagem. A linha constante é o amor aos esportes e às esportistas...Ah! Os filmes...mas...o resto não encaixa, não consigo visualizar um serumano ( serumano é palavra criada pela Fal)

Tuesday, 18 October, 2005  

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