MAL, SÍNDROME, MALUQUICE...
A tia voces conhecem de posts passados. Vou ser mais específico, quanto às coleções de caixas de sapato e chaves.
Caixas de sapato de 10, 20, 50 anos. Valor estimado pra quem tem a mania incalculável.
No início havia o propósito dum dia ser útil pra armazenar lembranças, minha vó arquivava rezas, santinhos e orações.
Ou então reciclar presentes, como Seinfeld batizou não me lembro bem, se regiver (o episódio da maquininha etiquetadora), quem ganha e passa adiante o presente dado.
Pra limpar a poeira das caixas e conservá-las semi-novas, usadas não há quem diga, nada como um pano úmido de alcool.
As caixas relíquias, preciosas com ornamentos no papelão são intransferíveis, serão enterradas junto na pirâmide da faraônica colecionadora.
As chaves são um capítulo a parte. Elas resguardam em quartos fechados a sete chaves as raridades da coleção pra abelhudo nenhum botar olho grande.
São tantas chaves, diferentes formatos pra atender portas, arquivos, gavetas, cofres, malas, transportadas em molhos ou soltas na bolsa de mão.
Sempre ocorrem perdas ou extravios que provocam um deus nos acuda. Tudo é vasculhado, futucado, a suspeição não livra ninguém nem os objetos. Se a chave do armário estiver presente, a desarrumação é total, armários abarrotados viram-se nus, constrangidos com o súbito esvaziamento.
As chaves no entender da tia podem cair na cobiça alheia e volta e meia são escondidas e falta cristo pra encontrar depois. Daí desarrarruma-se o que tiver pela frente, excetuando os armários se já estiverem pelados.
1 Comments:
Li e amei.
Fica melhor: sem medos & fascinados, mutuamente.
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