Saturday, July 23, 2005

FLUXO DE CONSCIÊNCIA

O retrato do artista quando jovem confundiu-se com Ulisses, de Molly a Bloom fez discurso no primeiro ato. Há tempos, de Joyce não tem nada a ver,
Da série não jogou fora porque encontrou:
Porra, de novo, tá acontecendo mais uma vez, não sei...acho que agora é definitivo, não há escapatória...Não aguento mais falar, eu falo muito nisso já se tornou uma coisa gigantesca pra mim...O que eu to falando? O pior é essa dor de cabeça...To passando mal e começo a falar o quê, afinal? O que é isso?.......,Seja quem for, guiado na direção tão longe dos mistérios do amor, contemplando coisas bonitas de maneira certa, está alcançando a últimia fase..."não sou eu que to dizendo"...Súbito ele vai se aperceber da beleza maravilhosa na sua própria natureza, esta mesma beleza, pela qual todas as primeiras coisas duras da vida nasceram; primeiro sem nunca ter nascido ou morrido; segundo, não bonito aqui e feio ali, não bonito agora e feio então, não bonito numa direção e feio noutra direção, não bonito num lugar e feio noutro lugar..."abrir parênteses, uma pausa, trocar palavras, gaguejar"... beleza sempre existente, sem aumentar nem diminuir; esta beleza não vai se mostrar a ele como uma face ou mãos ou qualquer parte do corpo, nem como um discurso ou ciência, nem residindo em nenhum lugar, como criatura viva na terra ou no céu ou outro lugar, mas sendo por ela mesma com ela mesma sempre na simplicidade; enquanto todas as coisas bonitas fazem parte desta beleza de tal maneira, que elas nascem e morrem ela se torna nem menos nem mais e nada mesmo acontece a ela; assim quando alguém do amor adolescente chega até estas coisas bonitas e vai mais alto, para esta beleza, e começa a percebe-la, ela quase tocará o segredo perfeito.

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