SEREIA CONGELADA ASSUSTA?
Shakespeare escreveu sobre o poder da beleza e da beleza decaída. Como no pré-botox soneto:
"When forty winters shall besiege thy brow
And dig deep trenches in thy beauty's field,
Thy youth's proud livery, so gazed on now,
Will be a tattered weed of small worth held."
Shakespeare também escreveu sobre narcisísticas personalidades e tempos traiçoeiros.
Quem sabe ele ficaria fascinado pela obsessão da nossa moderna cultura em congelar o tempo e a cara das sereias com drogas e tratamentos médico-estilosos?
Vendo célebres mulheres, nos tapetes vermelhos oscarizáveis, a maioria parece buscar a mesma face e o mesmo corpo, congelados na mesma fórmula. Perdendo a individualidade de belezas não tão antigas, cheias de encantos personalíssimos, da face aos modos.
Como Shakespeare escreveu sobre a glamour girl por excelência, Cleópatra:
"Age cannot wither her, nor custom stale her infinite variety."
As mulheres se tornaram tão preocupadas com a beleza decaída, que esqueceram os infinitos caminhos que tornam a beleza eterna.
Com a colaboração da op-ed columnist Maureen Dowd, do nytimes.
1 Comments:
Nelsiiiiiiiiinho
puxa vida, desde quinta-feira tento deixar um post na sua página, mas o sistema estava com problemas. Cd vc? Não lhe vi mais na praia? Tô com saudades!!!
Beijocas, com sabor de 'alforria'.
Post a Comment
<< Home