Friday, November 17, 2006

DUMA QUINTA NO LUGAR DA SEXTA

Essas coisas que acontecem como seguissem determinado designio, se misturam, sucedem e quem não sabe disso, obedecem logica matemática, juridica - coisas pra iniciados ou perdidos em elocubrações.
A quinta 16 foi meu aniversario, na sexta 17 resolvi dar conta duns jornais guardados que aguardavam pra me dar assunto. E virou sopa diferente não por falta de legumes, tempero esperto, mas ausencia de significado na falta de letras. Antes a sopa com ingredientes costumeiros da sexta recebeu outra mão no fogão e virou atração junto com a torta salgada de frango, leve no sal e com presunto, a massa em camadas no minimo pra se revelar lasanha. Em algum lugar tava o queijo e aí outra torta dava o tom que o sal esperava, o rocambole de camarões no ponto da leveza do arroz.
E desses jornais olvidados, o que esperar? Assuntos pra dar caldo, suco ou simplesmente deixar em banho maria? Senão isso, um refogado: As Teofanias de Adelia Prado "Toda arte é uma teofania...", ótima reportagem que tenho dar tempo à sensatez, nada de refeição rápida.
Acrescento matéria boa - Operário da Leitura, sobre os bibliófilos, na pessoa do argentino Alberto Manguel , que na adolescencia foi 'leitor' pro Jorge Luis Borges quando não mais o célebre escritor podia ler. Que também merece atenção pra não passar batido porém longe do sabor especial de Adelia.
E não menos significativo no império das idéias, "Quanto mais fácil", texto do Veríssimo tratou da informatização contribuindo pro reacionarismo da mídia a partir de sua principal arma, o teclado silencioso.
Na barafunda de boas intenções a cozinha balança, fogo é entender o significado fugidio na presença de letras.

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