CUISINE, ASSEMBLY LINE
O golden globe awards rolou ontem. Difícil não assistir premiação do gênero, do meu ponto remoto.
E me imaginar no controle do evento. Como, se o circuito ficou curto? O assunto sem sentido?
Com acceptance speech preparado, dalgo que fiz, não sei, mas fui escolhido pra não merecer, a honraria. Começo,
Tô nervoso, a voz trêmula não me deixa mentir, tenho poucos segundos pra agradecer..Quero dizer, meu discurso não tem nada a ver com esse momento, guardei não sei pra quê. Não sou nada, que mereça atenção, muito menos pra agradecer...Pera aí tenho tudo escrito pra agradecer a meio mundo, mundo todo, quando cheguei aqui não sei como vivo,
Antes, agora, vale a Fal na mente. Simplicidade pacificadora.
A Food Network, tv a cabo nos states, especializada em comidinhas de chefs, está botando no ar Iron Chef America .
Durante uma hora, dois cozinheiros irão fatiar, cortar e misturar como loucos, contra o relógio, carne de buffalo, preparada em cinco pratos com um ingrediente revelado segundos antes do show. Tres celebridades e especialistas do ramo irão votar no resultado.
O desafio da rede norte-americana, importar o sucesso de Iron Chef, do Japão. Um programa no molde ianque, sem perder o caráter despojado do samurai original.
De assembly line a assembly line, os eua se renderam a linha de montagem dum gênio, os desenhos de Peter Paul Rubens. A primeira grande exposição desses trabalhos em solo americano. Porque demorou tanto? Muito barroco, muito católico, pro gosto protestante? Especulação. Ninguém sabe.
Aquelas figuras jovens, olhos grandes perdidos em pensamentos, bochechas rosadas, belezas etéreas, corpos rechonchudos. Os anjos desceram na America.
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