Tuesday, June 20, 2006

POESIA SOB FAROL

Achei que por olhar todos os dias ia dizer
Luz na piscina engana, pingos inexistentes, cadáveres boiando

atualizando poesia sob farol

cadaveres que boiam quando dão na veneta e pingos insurgentes
fogem do meu olhado ensimesmado

pra poesia fazer sentido

"Insurgia-se [Jose Verissimo] contra os exageros do purismo, contra o rebuscado e o artificio do vocabulario" (Barbosa Lima Sobrinho, A lingua Portuguesa e a Unidade do Brasil, p. 128)
"Não foi para outra que se inventaram pescarias de caniço ou linha, senão para devaneios e sonhos sem sono, para a gente ensimesmar-se, afundada nos próprios pensamentos." (Nelson de Faria, Tiziu e Outras Estorias, p.28)

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